11 de jan. de 2011

FOLCLORE CEARENSE

Maracatu – A rigor é um folclore pernambucano, que lá, realmente, é forte a dosagem africana na sua etnografia e cultura. No Ceará, em verdade, é uma tradição carnavalesca. Nos triduos mominos, em Fortaleza, há 60 anos os maracatus desfilam no corso, empolgando os foliões, pelo ritmo que apresentam e ricas fantasias que vestem. Há um dia do carnaval só para eles, que são vários, Ás de Ouro, Reis de Paus, Rei de Espada, Nação Verdes Mares, Nação Baobab, Vozes da África e o Leão Coroado.

Maneiro-pau – É dança oriunda do cangaço, possivelmente da região caririense, mas hoje tomando parte de todas as programações festivas do interior do Ceará. Todos os participantes cantam sob o refrão que dá o nome ao folguedo – maneiro-pau! Dançam todos em roda, com os cacetes que portam, batem-nos fortemente no chão, de forma ritmada. De vez, enquando uns depõem os cacetes no chão, outros usam-nos para duelarem entre si, o fazendo cadenciadamente. A dança empolga, especialmente porque tem uma expressão machista, muito adequada ao temperamento nordestino.

Bumba-meu-boi – Tem como figura central, evidentemente, o boi. Representa-o um arcabouço de madeira coberto de pano ordinário e colorido, com uma pessoas recurvada dentro e que, no desenrolar do drama pula, dança e berra. Quase todos os municípios cearenses o encenam, como igualmente, na periferia da capital, onde se fixam os sertanejos que para aqui migraram. “O meu boi morreu, / o que será de mim / manda buscar outro / maninha / lá no Piauí”. Eis um trecho que compõe a parte semifinal desta dança dramática do folclore cearense.

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